Sr. Paulo Portas acusou o Primeiro-Ministro de se aproveitar da "Euforia" nacional com a vitória do Benfica, e a vinda do Papa a Portugal, para "fazer uma fornada de leis" (palavras minhas, da liberdade artística a que penso ter direito). A aplicação desta "fornada" irá coincidir, salvo erro dado meu pouco conhecimento na matéria, com a presença de Portugal no Mundial.
Não corroboro com teorias da conspiração, também não gosto de ser ingénua; fico-me pela pequena área cinzenta que sobra da opinião geral sobre o assunto. E espero que o Sr. Primeiro-Ministro tenha sorte e que a selecção vá longe, para fazer mais umas tantas leis, e aplicá-las antes que o Mundial acabe para os tugas.
Tenho a dizer em defesa do Sr. Primeiro-Ministro, que os que não se importam com a politica, tanto o não farão com ou sem Mundial, Papa, ou a Vitória do Benfica; e a pouca a importância dada pela "Euforia" nacional, não será tanto dos portugueses, Sr. Paulo Portas, mas da informação e interpretação que os canais generalistas farão da coisa. E assim Sr. Paulo Portas, sem me querer repetir os que quiseram saber que o I.V.A. ia aumentar, que as SCUTS iam passar a ser pagas, a retroactividade das supostas leis souberem-no. Se nunca os portugueses fizeram coisa alguma para travar leis, nem dos mais básicos baixo-assinados, e petições, não era agora que iam fazer.
Com o país em crise, o dinheiro tem de vir de algum lado, já se aumentou o número de anos no activo, o dinheiro que era suposto ficar para a reforma da pessoa, já foi para subsídios de desemprego e de inserção, a pessoa assim como assim não vai viver até á reforma, ela pressupõe estar no activo até aos 65 anos. Para além das infraestruturas que o país teima em querer fazer, e falo especialmente em estradas (que é o que o português gosta), após a realização das estradas há manutenção periódica a fazer que custam... logo á que se cobrar portagens.
A continuar.....
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