quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Fim de mais um lei ignorante

              Não estou a falar do I.M.I. como seria de esperar pelos comuns dos mortais que já devem ter no calendário do próximo ano a entrega de I.R.S.. Mas é Natal, não tanto para os portugueses, no que se refere a impostos, já que ninguém nos presenteia com a descida de nenhum....
                 Para os estadunidenses foi o fim da política "Don't ask, don't tell", assinada ontem por Obama. Não é o fim do preconceito, é dar-lhe um ar menos legal... lol

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

A ida ao "Chinês"

            Aviso desde já que não me refiro a uma ida ao restaurante, mas sim a uma loja do "chinês". Já não ia comprar lá nada, faz um tempão. Fui lá ver o que há, não para anotar na minha lista negra pessoas que me dão coisas que vi por lá (o que não deixa de ser uma boa ideia) , mas para cuscar e acabei por me render ao fenómeno (que para mim roça a facto) da compra por impulso.

           O que comprei, fi-lo em duplicado, e deparei-me com defeito. Comprei um género de touca para usar durante o banho enquanto espero o efeito da máscara capilar, passemos á visualização do defeito:
             Sim eu sei que a simples troca, resolvi a questão, o meu namorado estragou uma caixa, e a segunda teve de ser aberta a meio para lermos as instruções e mesmo assim em inglês.
                  E o que pensei eu? Comprar no "Chinês" é um ciclo vicioso, qual estratégia da Amazon e demais sites de venda que recomendam outros artigos face ao nosso interesse num primeiro artigo, qual quê!!! O "Chinês" é que é... você compra uma touca, ou duas, têm defeito, você terá de comprar um par de agulhas e linha para cozer, e o que inicialmente só eram 3€ (1,5€ cada) já vai em 5€. Bem sei que também pode simplesmente optar por não destruir a caixa, mas isso já não dava direito a post.


domingo, 19 de dezembro de 2010

Açucar um investimento para um futuro muito próximo e próspero

            Dizem que não vai haver açúcar este Natal, que o preço do açúcar vai aumentar, que vamos começar a racionar o consumo de açúcar, que vamos ter ataques de hipoglicémia... O drama, o horror, que eu tenho solução...
 Preço negociável, total discrição          

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

(nem sei muito bem o que chamar a isto)

Não estou a trabalhar, mas resolvi fazer greve!!!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Exploração Infantil

            A exploração infantil tem desígnios que mudam de acordo com os progenitores do infante em questão. Passo a explicar a minha ideia, "Jovem és filho de pais divorciados, a tua mãe recebo pensão do teu pai, a tua mãe gasta-a em restaurantes e cabeleireiros da Linha, tens de trabalhar camuflado pelo dever de saber o que custa a vida"; "Jovem és filho duma recepcionista de dentista, tens o teu pai desempregado há 2 anos, precisas de uns trocos extras, tens de trabalhar". Nunca se depararam com situações próximas que enquadrem o cenário? Se sim, é redundante dizer-vos qual é mais aceite socialmente, sendo o jovem menor de idade igualmente em idade escolar, mas para que fique claro sim, é o menino da Linha, que concilia o seu trabalho na Telepizza com o 10º ano; ao outro são levantadas todo o tipo de questões.
               
            A exploração infantil tem desígnios que mudam de acordo com o tipo de trabalho que se faz, se a menina de 6 ou 7 anos anda de casting em casting, em sessões fotográficas, desfilar ou a aparecer nos Morangos com Açúcar, perdendo aulas, ganhando ilusão, alimentando a vaidade dos pais, está tudo naturalmente bem; se a menina de 6 anos passar a ferro ao final do dia, ou mesmo aos fins de semana faz uma hora que seja a varrer o chão de um café, precisando desse dinheiro para comer, já não é bem a mesma coisa.

             A exploração infantil tem desígnios que mudam de acordo com o país onde estás, enquanto na nossa realidade a coisa ainda se vai discutindo, noutro país trabalho é somente trabalho não importa quem o faz 

sábado, 11 de dezembro de 2010

Desventuras de duas doidas moderadamente académicas

            Ficaria muito feliz se, você leitor amigo, já estivesse lido Aventuras da vida académica , editado em finais de Agosto, caso ainda não o tenha feito, pode clicar em cima das letras coloridas e deliciar-se com a estupidez alheia.
             Como já é conhecimento de alguns, vim para Oliveira há pouco tempo, dado uma complicação médica, coisa que já está resolvida (mais ou menos vá, mas acreditemos que sim). Mas o pouco tempo que cá estou, já me foram actualizando dos fenómenos que por cá passam, e sem revelar nomes, vou contar o hilariante mundo de duas doidas moderadamente académicas.
              Especula-se que tais doidas vivam com algumas limitações financeiras, mas quem não vive... estamos em crise, agora é Natal, mas depois voltamos a estar, ai não depois vêm as eleições presidenciais, depois das presidenciais vem a crise, isto se o Benfica não for campeão após as presidenciais, tudo é possível! Adiante e sem mais divagar, para colmatar tais dificuldades, subarrendaram um quarto na casa onde viviam, é ilegal mas esperto (também estamos num país em que não se pode é ser estupido).
              A vida corri bem, fora a uma ilegalidadezita ou outra, como o subarrendamento, a "inquilina" ter umas companhias que se suspeita trabalharem para a trident, havia mesmo quem os chama-se de pastilhados, até a dedicação que estas doidas tinham por floricultura, era mais no dominio das plantas mas eu sou ignorante o suficiente para não saber como se designa tal cultura, os vizinhos não serem surdos para aturar o barulho e reconhecerem trabalhadores/ colaboradores no mercado dos "doces", fora isso estava tudo bem.
            Esta animação numa cidade como ODH, é como uma rave, e ás constantes raves as pessoas começam a chatear um bocado, mas a coisa vai-se aguentando até porque há um senhorio que quer a sua renda mensal, ora indo as loucas de férias a coisa complica-se.
              Vindas de férias, mês de Setembro,o cenário é caótico, para estas vitimas dos nativos oliveirenses, gente que chama advogados para filmar o estado da casa, destroi as plantas cuidadas com tanto amor, e recolher todos os seus pertences. Para reaver os seus bens estas doidas tiveram de ir buscar os seus bens ao senhorio e ainda ouviram declarações como: "as paredes dos quartos estavam todas pintadas, deviam entrar em transe e fazer essas coisas sob o efeito de tais plantas" Transe? Pintar sob o efeito de plantas?

E porque não isto em transe? 





                 

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Contagem decrescente para a contagem decrescente para o fim do mundo

            Houve em tempo um povo tão evoluído para o seu tempo que previu o fim do mundo, que disponha de métodos cientificos avançados, e que foi extinto pelos espanhois, que é uma gente estranha em que homens dizem de forma (gaymente) colorida OLÉ!!! Faz sentido na vossa cabeça? 
           Mas já ouviram esta história em algum lado, certo? Até já assistiram, quanto muito ao trailer de filmes que vestem o tema, o mais recente "2012", que era incrivelmente mau, e mesmo assim houveram milhares a ve-lo. Em contagem decrescente para 2011, que será ,segundo muita gente, a contagem decrescente para o final do mundo, deduzo que apartir de agora qualquer noticia será conectada uma relação rebuscada de causa- efeito para o acontecimento que se quer como certo.
           A histeria que é caracteristica nos dias que correm, levará certamente a teorias psicossociais para minimizar o impacto que o fim do mundo terá nas nossas vidas. lol! Estou mesmo tentada a escrever um livro de sobrevivencia pós- 2012, com a ajuda do meu amigo João que é escuteiro (só para dar mais credibilidade á coisa), a já agora também com a colaboração da mãe da minha amiga Dina, que com muita sapiencia,diz: " Quando há desgraças os portugueses vão para lá montar tendas".
         Há sempre aquela ideia dos enlatados, imagino campanhas como "Coma atum Ramirez nos seus ultimos dias"; antevejo também muita gente a fazer coisas que nunca fez antes,do género virgens a correrem que nem loucas sobre prados verdes... coisas parvas sem nexo. Começo a pensar que dedicaria os meus ultimos dias no mundo, a fazer essa coisa que agora está na moda, dieta.
         Vejam se atinam, nada de alarmismos com teorias de gente que nem tinha internet, passava fome e morria lá para os 25 anos com aspecto de ter 60, mesmo que tivessem capacidade de prever alguma coisa, como iriam compreender tais visões. Como é que eles iam entender uma coisa tão simples como o que é um elevador, um estancionamento subterraneo,ou mesmo uma frigideira electrica? 
          

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Coleccionismo

                Coleccções há de mais ou menos valor, valor sentimental ou meramente material, de raridade ou vulgaridades, catalogadas pelos seus coleccionadores orgulhosos do bem em vários itens que possui. 
             Foi coisa para a qual a minha vocação nunca desperou, de tempos a tempos sou capaz de "coleccionar" um número de itens de tal artigo, e como gaja que sou, estou claramente a falar de ganchos de cabelo, lenços, e outras (f)utilidades do universo feminino (solteiro), mas não por muito tempo. E tal acontece em tão curto espaço de tempo, dado que chega a uma altura em que começo a achar ridiculo.
                 Com todo o respeito por quem o faz, sejemos razoaveis: qual é o interesse de coleccionar pacotes de açucar (do café expresso), caricas, embalagens de perfume vazias, ou posters? Uma colecção de arte, moedas fará mais sentido, a meu entender, agora calendários??? Por favor!!! As moedas terão um retorno de todo o tempo de catalogação, manutenção e armazenagem, agora calendários, caricas (?) de que servem?
               Assistimos em muitos filmes das Américas ao facto de se coleccionarem "basebol cards" que mediante o seu grau de raridade valem fortunas, estes países bebés têm de ter alguma coisa para se sentirem "grandes", não têm História, têm desporto. Enfim..
              Quero que fique claro aqui, que caso me queriam incluir no vosso testamento, por favor não me deixem a vossa coleção de coisas ás quais, vocês sabem,que eu não vou dar importancia alguma e o seu ultimo destino será a reciclagem...

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Faz tempo

            Faz tempo que não te ligo, que não falamos, que não te vejo, que não existes... mas há de ti em mim, um haver que dá dor,uma dor que não pára, que não estanca, que piora, e eu desespero... 
        Continuo a amar-te, numa dor que agonia, a dor da perda, a dor do luto da tua morte. Eu sinto tanto a tua falta avó, queria tanto falar contigo, abraçar-te...Comemorar os meus anos contigo aqui, dizer-te como vão as coisas, ouvir os teus relatos do que passa na televisão, do que acontece na vila, do teu resmungar o avô, de te contar o resultado da biopsia (que sai hoje),de te dizer que estou com medo... Mas isso já é o meu egoísmo a falar, sei que o teu sofrimento em nada se compara com o meu agora...

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010