A exploração infantil tem desígnios que mudam de acordo com os progenitores do infante em questão. Passo a explicar a minha ideia, "Jovem és filho de pais divorciados, a tua mãe recebo pensão do teu pai, a tua mãe gasta-a em restaurantes e cabeleireiros da Linha, tens de trabalhar camuflado pelo dever de saber o que custa a vida"; "Jovem és filho duma recepcionista de dentista, tens o teu pai desempregado há 2 anos, precisas de uns trocos extras, tens de trabalhar". Nunca se depararam com situações próximas que enquadrem o cenário? Se sim, é redundante dizer-vos qual é mais aceite socialmente, sendo o jovem menor de idade igualmente em idade escolar, mas para que fique claro sim, é o menino da Linha, que concilia o seu trabalho na Telepizza com o 10º ano; ao outro são levantadas todo o tipo de questões.
A exploração infantil tem desígnios que mudam de acordo com o tipo de trabalho que se faz, se a menina de 6 ou 7 anos anda de casting em casting, em sessões fotográficas, desfilar ou a aparecer nos Morangos com Açúcar, perdendo aulas, ganhando ilusão, alimentando a vaidade dos pais, está tudo naturalmente bem; se a menina de 6 anos passar a ferro ao final do dia, ou mesmo aos fins de semana faz uma hora que seja a varrer o chão de um café, precisando desse dinheiro para comer, já não é bem a mesma coisa.
A exploração infantil tem desígnios que mudam de acordo com o país onde estás, enquanto na nossa realidade a coisa ainda se vai discutindo, noutro país trabalho é somente trabalho não importa quem o faz
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