Faz tempo que não te ligo, que não falamos, que não te vejo, que não existes... mas há de ti em mim, um haver que dá dor,uma dor que não pára, que não estanca, que piora, e eu desespero...
Continuo a amar-te, numa dor que agonia, a dor da perda, a dor do luto da tua morte. Eu sinto tanto a tua falta avó, queria tanto falar contigo, abraçar-te...Comemorar os meus anos contigo aqui, dizer-te como vão as coisas, ouvir os teus relatos do que passa na televisão, do que acontece na vila, do teu resmungar o avô, de te contar o resultado da biopsia (que sai hoje),de te dizer que estou com medo... Mas isso já é o meu egoísmo a falar, sei que o teu sofrimento em nada se compara com o meu agora...
Sem comentários:
Enviar um comentário