terça-feira, 29 de março de 2011

domingo, 27 de março de 2011

sexta-feira, 25 de março de 2011

Artur Agostinho

             Não valorizo muito o espectáculo tv, e assim sendo não compro revistas cor-de-rosa que vivem das aparições públicas da vedeta televisiva, da potencial vedeta televisiva, da namorada da vedeta, etc. É coisa que não aprecio, logo não alimento tal "indústria".

               Acaba por ter uma certa ironia, quando chegámos à casa onde estamos agora a morar, não havia televisão, e como de um bem necessário se tratasse, fizemos imensa pressão para que o senhorio arranjasse uma. Sucessivos dias a telefonar para que a dita aparecesse lá no móvel para nos entreter, e quando ela chegou ninguém viu, ninguém ligou... está lá como que de uma exposição de peça decorativa se tratasse.

                Hoje vi num jornal, que no início da semana morreu Artur Agostinho! Se me perguntarem o que vi dele, sinceramente muito pouco ou mesmo nada, sei que por altura dos santos populares a rtp1 exibe uns filmes (dos que marcavam pontos no panorama da altura) e vi o "Leão da Estrela". Desculpem lá a ignorância! O senhor não é bem da nossa geração, e o trabalho que fez na rádio desconheço.

                Artur Agostinho era uma figura simpática, tinha ar de avô paciente e rico em histórias de uma vida preenchida e feliz. A presença de Artur é tão genuinamente honesta e sem pretensões, que no meio (televisivo, pois está claro) é quase surreal, mesmo sem acompanhar tal meio admito que senti alguma simpatia pela figura.



quarta-feira, 23 de março de 2011

             Estamos a viver numa anarquia? E amanhã, quando os juros subirem graças à especulação dos mercados, a senhora Merkel nos der um puxão nas orelhas porque não fazemos o que ela acha bem, o Fmi reestruturar o sistema em que vivemos ( e "tirar o tacho a meia dúzia deles" como já hoje ouvi), vamos chorar pela volta do Sócrates?
Proudhon há-de estar a rebolar de tanto contentamento, Viva a anarquia!!!

segunda-feira, 21 de março de 2011

            Mas quem roubou a Primavera?

sábado, 19 de março de 2011

Revista "Mulheres"

             Há os que coleccionam coisas, da mais variada espécie, relativos a momentos, gostos, crenças... mas disso eu já falei noutro post. Da minha infância, se não for a minha mãe a guardar as minhas "relíquias", que tenho para mim que são mais dela do que minha, nada teria armazenado.
              E na minha arrecadação coabitam todo o género de "memórias" que suscitam na minha mãe uma certa nostalgia, e que em mim.... em mim, nada. Ela tem numa arca cadernos da primária, medalhas da natação, diplomas da melhor leitora da biblioteca, enfim... eu já mencionei o quanto insensível me mantenho ao espólio. 

               Mas hoje encontrei uma revista publicada no mês e ano em que nasci, e posso declarar-me uma lamechas, isto porque imaginei a minha mãe depois de 12 horas de parto, com um rebento de 4kilos (eu não sou gorda, sou predestinada, de qualquer maneira e como sou uma gaja gira serei quanto muito voluptuosa), a folhear a revista.

         Sem carga emocional associada, desprendendo-me dela, a revista "Mulheres" tem um grafismo péssimo, hoje em dia nem um pasquim informativo feito por miúdos da primária é tão desprovido de estética gráfica como a revista dessa altura. Da publicidade presente, apenas reconheço produtos como Toyota (não no mercado automóvel, mas como máquinas de tricotar); Durex ( "O preservativo mais seguro de sempre a planear a família"); Moulinex (com direito com página inteira de publicidade a cores e papel lustroso); Pantene (mas sem o Pró-v); Waterman (e olhem que agora já nem vejo publicidade dessa marca, mas as canetas ainda existem) e Editorial Caminho. Todos os restantes produtos, ou mesmo referencias a serviços do interesse feminino, imagino-os sempre anunciados naquela voz nasalada típica de rádio dos anos 70 (que nada me dizem, entenda-se).

                 Em termos de conteúdo, espremido, espremido, ainda tem alguma coisa; o que achei mais caricato foi o tom feminista de algumas observações, que de acordo com o alinhamento editorial se enquadram, sobre publicações de outras revistas e mesmo fotos. Não imagino nenhuma feminista, não conheço nenhuma, aliás penso mesmo que nunca ouvi uma mulher dizer convictamente: "Os homens são uma merda!" (sim porque as que o dizem depois de acabar com os namorados, não têm muita credibilidade, passado poucos meses andam enroladas com outro).

                 Quando chegar de fim de semana publico umas fotos, para que todos se riam da capa, para ver o quão arcaico que a dita é. 



                

quinta-feira, 17 de março de 2011

Bluetooh, please!!!

           Eu tenho um problema, tenho vários mas foquemo-nos neste em particular, eu falo sozinha! Não consigo controlar, tenho para mim que será mais do que uma característica caricata em mim, arriscar-me -ei a dizer ao mundo que é patológico.

              Para terem a noção do quanto longe vai esta "mania", eu conto estórias a mim mesma, idealizo as mais diversas situações na rua, e não me bastava conceptualizar a ideia, não, eu tenho de a verbalizar. Quando dou por mim está alguém a contemplar tal disparate, com trejeitos faciais de estranheza.

             Tudo neste mundo capitalista tem solução: bluetooth assim a vergonha é menor, visto que vão pensar que estou ao telefone com alguém!!!

terça-feira, 15 de março de 2011

Manifestações

              O português é um animal tão socialmente correcto, que até para contestar espera pelo sábado, fim de semana, sem qualquer impacto na produtividade. E da maneira que isto vende até parece que agora se substituiu o passeio pelo shopping pela manifestação. Primeiro foi a convocatória da Geração à Rasca, no mesmo dia o professores manifestavam-se no Campo Pequeno, agora dia 19 (que calha quando? quando? Ao sábado) mais uma para animar a malta, que desloca as suas conversas de café para uma avenida qualquer.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Xiuuuu é segredo

             A curiosidade humana é uma coisa do caraças, se me é permitida a expressão. E o secretismo é deixado de parte dado á prática comum do: "eu vou contar-te mas não contes a ninguém", e a informação vai fluindo de boca em boca deportada ou não, e cada vez menos clara
             Tudo é tão pouco secreto que as sociedades secretas são de conhecimento público, entenda-se que não sou a favor do elitismo, mas o que é "secreto" deverá permanecer com tal, a começar pelo segredo de justiça.  Num pasquim conhecido da praça pública, há mesmo a informação de que o S.I.S. tem as chamadas dos organizadores da manifestação do fim de semana sob escuta... XIUUU É SEGREDO!!! 

              Como pseudo- feminista que me assumo, e como nunca ouvi falar de uma confraria, tertúlia, associação (e agora ando uma maré de associações), ou mesmo um partido, exclusivamente de mulheres, e não falo do grupo de leitura da Oprah Winfrey, assumo que não haja tal "agrupamento" ou "ajuntamento" exista.

                Apelo ao espírito de união, solidariedade feminina, vamos esquecer a mediocridade, a mesquinhez de frases que enaltecem o chauvinismo, instigadoras de submissão, apologistas deste machismo capitalista (não me perguntem no que consiste este conceito, acabei de me lembrar, mas um dia destes desenvolvo o assunto).





             
                

quarta-feira, 9 de março de 2011

Dia internacional da mulher

            Desengane-se quem acha que vibro com esta data, já o ano passado ridicularizei a coisa mostrando o que estava na minha mala, ou melhor, o que eu faço questão de transportar comigo. E já agora cliquem no link. e leiam o que escrevi sobre os meus pensamentos em relação a este dia, eles mantêm-se.

              Este ano vou mostrar a minha maquilhagem, numa gaveta bem organizada, quer dizer mais ou menos organizada onde encontro com facilidade o que quero utilizar. Maquilhagem já não é bem um "acessório" característico do sexo feminino, mas ainda somos nós quem usa e compra mais.
                Se desiludi os que pensavam que ia fazer um grande post sobre este dia, peço desculpa, mas estou um pouco às avessas com a falta de feminismo. Cusquem a minha gaveta à vontade.

sábado, 5 de março de 2011

Amigos dos peidolas

         Mais uma associação surge neste modesto blog. Vi a necessidade de integrar esta gente solidária que apoia excluídos da sociedade, ostracizados da interacção de ciclos de amigos, esta gente que padece de flatulência, que sofre horrores por abafar o seu peido.

             Os associados, nobres camadas sem intolerância ao mau cheiro, a distribuir panfletos de sensibilização social: "O peido é natural, não seja negligente com um amigo que se peide. O peido é amigo"; quiçá a desenvolver produtos especiais para peidolas: "Borrifadores aromáticos".

               O peidolas é um desgraçado, ele nem pode ter luzes que sejam sensíveis ao som, daquelas que ligam e desligam com o som de palmas, com a sua flatulência compulsiva arrisca-se a desligar e ligar as luzes sucessivas vezes durante a noite, do tipo "'ta 'ta", "não 'ta". O peido é uma forma de expressão como qualquer outra, e havendo liberdade de expressão, vamos nós soltar o peido que há em nós.

             Nunca um Nobel foi entregue a um humanitário que apoie esta causa tão nobre como qualquer outra, e porque não uma Fundação (uma coisa ainda mais megalómana) Madres Teresa para os peidolas.  É que nem a ONU instituiu o Dia do peido, olhem que eles têm dias para tudo. 

        E para que não digam que sou do tipo que escreve escreve e não faz nada, vou comprometer-me aqui e agora a fazer um grupo no Facebook : "Amigos dos Peidolas", eles merecem. A não olvidar outras associações de igual interesse cívico: A.A.V.H. , com iniciativas tão relevantes como excursões.

                 "Jovem apoia esta iniciativa"

quinta-feira, 3 de março de 2011

Tampinhas

            Quando começámos a falar histericamente, de crise... pensemos agora, estávamos tão bem, comparando com a situação actual, que mesmo com os esforços e reforços políticos, afundamos cada vez mais e a uma velocidade estonteante.

          Sem grande solução á vista, e dado o pouco espírito de sacrifício da população em geral, desacreditado em parte por sucessivos apertos sem resultados, ou vem o FMI  ou... vamos coleccionar tampinhas para salvar Portugal.

           Não sei quem foi o primeiro idiota que se lembrou de recolher tampas dos mais diversos recipientes em plástico, que primeiramente tinham como fim último a reciclagem (pleno menos cá em casa), mas agora são acumuladas em garrafões de 5 litros de água numa qualquer cozinha comum para uma qualquer missão nobre para ajudar alguém.

              Quando idealizei este post, ainda estava com a ideia de sugerir colmatar o endividamento das famílias, mas seria muito arriscado, a minha consciência nºao me permite gozar com a desgraça alheia. Mas que há por aí muito "xico" esperto a merecer uma campanha ou outra para lhe solucionar eventuais desvios a instituições públicas, há, não vamos negar, se não sabem do que falo consultem o "Correio da Manhã", qualquer café o tem, e escusam de gastar dinheiro.

              Visualizo qualquer coisa do género: "Jovem seja solidário contribua para a liquidação da divida do "xico". Não se deixe enganar, recolha apenas as tampinhas com o certificado de autenticidade ajuda ao "xico". Não sei porque insisto a apelar à colaboração do "jovem" quando estamos num país cada vez mais envelhecido, mas como diria o meu namorado, é porque sou simplesmente parva.     

                 Mas sem muitos mais delírios típicos de quem ainda não tem agradar para além do ciclo de amigos, e não entidades patronais, rindo com vontade de chorar, dizendo que sim quando se quer insultar alguém, podemos ajudar o país cada vez mais próximo da ruptura económica coleccionando tampinhas para ajudar o amigo Sócrates. 

Sócrates amigo as tampas estão contigo.