Cheguei há pouco a casa, cheguei do frio da rua, e não deixei a constipação abandonada à beira da estrada como sofá velho, mesmo com esta tosse seca tenho vontade de fumar um cigarro ou dois, e assim na puta da loucura três. Para quem conhece o Universo Gaja, sabe bem que não cheguei mesmo há pouco, ainda tive de tirar a maquilhagem, acender uma vela de cheiro, por o casaco de Inverno a arejar com spray desodorizante de roupa, dobrar a roupa e po-la na cadeira do quarto, esse tipo de merdas que toda a gaja que se preza faz.
Tubo Jazz Band, nunca tinha ouvido falar, mas tal não me impediu de ver como era, até por ser de borla. Durante uma hora decorreu a actuação, durante uma hora voaram os meus olhos de mesa em mesa. Já me tinha esquecido do quanto gosto de reparar em pessoas, de ver a irmã bonita e a irmã feia, os familiares dos músicos para fazer número, dos pseudo-intelectuais, dos que ignoram quem toca e fazem a vida deles. Em tempos tive um colega que me dizia: "Ouvi jazz sóbrio, e não é que a música jazz é uma merda para gente pretenciosa!"
Não tenho opinião formada, não sei se ainda bem que temos cultura de borla, ou se nem pagamos por ela, como se não lhe déssemos valor. Cultura... é um tema bonito em tempos de crise, mas quem sou eu para falar disso, à conta da crise perco o número de livros que compro por menos de 5 euros, vou a centros comerciais para assistir a concertos de borla, seja na Fnac ou qualquer outro sítio.
E poupam-se uns trocos para comer uma quiche e beber um sumo natural, enquanto vejo os outros a comer no McDonald's, enquanto falam dos seus dias entediantes, repetitivos, e de duvidoso interesse. dessa gente que gosta de brincar às "Donas de Casa Desesperadas", e que organiza festas na escola pública para os filhos assistirem, ignorando que existem pais cuja actividade laboral pressuponha força braçal e não tenha cabeça para teatrinhos, como que subvertem todo o conceito de escola democratizada... mas isso sou eu quem pensa demasiado nas coisas.
Não tenho opinião formada, não sei se ainda bem que temos cultura de borla, ou se nem pagamos por ela, como se não lhe déssemos valor. Cultura... é um tema bonito em tempos de crise, mas quem sou eu para falar disso, à conta da crise perco o número de livros que compro por menos de 5 euros, vou a centros comerciais para assistir a concertos de borla, seja na Fnac ou qualquer outro sítio.
E poupam-se uns trocos para comer uma quiche e beber um sumo natural, enquanto vejo os outros a comer no McDonald's, enquanto falam dos seus dias entediantes, repetitivos, e de duvidoso interesse. dessa gente que gosta de brincar às "Donas de Casa Desesperadas", e que organiza festas na escola pública para os filhos assistirem, ignorando que existem pais cuja actividade laboral pressuponha força braçal e não tenha cabeça para teatrinhos, como que subvertem todo o conceito de escola democratizada... mas isso sou eu quem pensa demasiado nas coisas.
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