segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Aventuras da vida académica

           Há um sem fim de histórias, algumas delas que gostaria de imortalizar com este post, da vida académica, daquele tipo de académicos que vive para a "vida académica", e fora disso pouco conhece do "mundo real". A vida académica não nos prepara para coisa nenhuma, apesar de acreditarmos que sim, ou fingirmos acreditar; daí a necessidade de exorcizar estes episódios que ridicularizam os ditos académicos.

                  Há pessoas!!! gente estranha que não tem a coragem de admitir quando a coisa já está saturada, quando digo a coisa, é a situação em si, a cabeça já não para mais nessa semana, já não há paciência, mas como explicar ao filantropo que patrocina o estudo que tal acontece, normalmente é a entidade paternal o "filantropo" daí a situação se complicar ainda mais. Ora, não admitir que não se vai a um exame porque simplesmente não dá, pode ser sinónimo de rumar à faculdade no dia do exame, fazer tempo até o exame findar e rumar de volta a casa... esqueci-me de mencionar que até lá, nesse meio tempo que se chega ao estacionamento da faculdade, e o final do exame (para os que foram, claro) se lêem dois jornais.

                 Para este individuo que não tive o prazer de conhecer, só tenho a dizer: " Meu caro, não havia mais sitio nenhum para ires? Os mesmos quilómetros, noutra direcção dariam mais prazer de certeza".

                     Coleguinha de turma, num debate que questionava quais os tipos de organizações mais funcionais, as emocionais ou as racionais, da equipa defensora das organizações emocionais diz : " A minha mãe trabalha no Modelo e tem uma relação emocional com o patrão"

                                Coleguinha, menos informação sobre as relações que a tua estabelece...


                              Grandes histórias imortalizadas na minha mente, havia quem pensasse que o WWE era real, (até vou deixar o link para os mais desatentos verem a credibilidade da coisa), quem perguntasse se Banana Split se podia fazer com outro fruto, quem pense que o seu Seat Leon anda 120km por segundo, e quem não saiba o que é o neo-liberalismo (tendo em conta que é um tipo que está a tirar um mestrado, e tem uma licenciatura em direito).
                

   

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Espalhando o meu amor por coelhos

            Quem me conhece sabe que amo coelhos, mais do que qualquer outro animal de estimação. Eu já tive cães, gatos, (chatos) peixes, tartarugas, e periquitos (foi um amor fugaz, até o bicho começar a cantar)... O meu amor agora são coelhos.

           Tive dar a Sashiko, ela mordia na Kimi, e com a vinda para Cantanhede, isso traduziu-se em duas idas em semanas consecutivas ao veterinário, que por conseguinte se traduziu em discussão com a entidade paternal.  Agora, para grande pena minha já não tenho a HappyChild, mas continuo com a Rare.
 
Ela está com o pêlo estragado por causa dos medicamentos.
                               

             É óptimo ter coelhos, são limpos, sabem fazer as necessidades no caixote como os gatos, não fazem barulho, interagem com o dono, sendo capazes de demonstrar afecto, e são económicos... Para além do investimento inicial, que pode ser um pouco dispendioso, tendo em conta que uma gaiola espaçosa (para donos que não estejam disponíveis tempo suficiente com o seu animal) custa no mínimo 80 euros, as despesas de "manutenção" são baratas, para ter uma ideia, um saco de ração custa em média 2 euros, havendo, claro as mais caras e as mais baratas. Ainda há feno a comprar, pedras de cálcio para desgastar os dentinhos (que não param de crescer), as vacinas (anuais) da mixomatose,e da hemorrágica viral. 

               Qualquer rolo de papel higiénico faz um coelho feliz, no início eu comprei  um monte de brinquedos, que a Kimi nunca ligou, e que depois foram o delírio da Sashiko, não conheci ninguém que tivesse coelhos, para ter alguma referência, mas cheguei à conclusão que mesmo que tivesse não há dois coelhos iguais. Mesmo com 2 anos de experiência a lidar com a Kimi continuo a mimada com bombons, e colinho, chá de camomila, vitaminas, e outras "cositas más"

Os bombons da Kimi

                   Tenho muitas saudades da Sashiko, mesmo que tenha optado por ficar com a Kimi, que é o meu primeiro coelho. Ela agora está com uns amigos da minha mãe que têm imenso cuidado com os animais de estimação deles, eles têm pássaros, e porcos vietnamitas, coelhos anão, entre outras espécies.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Tagarelice ...

           Quando venho a casa dos meus pais, e consequentemente a minha casa; tenho especial gosto em fazer duas coisas: cozinhar e ver televisão, há mesmo um programa de eleição, Planet Food, A sério, eu sei que muito boa gente ambiciona ter o Meo (já devem ser pouco a terem esse sonho por concretizar), mas o que gosto é de passar uma tarde a ver filmes com mais de 10 anos, que já foram repetidos várias vezes. E adoro cozinhar, adoro comida, não só o sabor, mas a textura, e cheiro, o aspecto... comida!!!
                 Relacionado com comida, sempre tive o desejo secreto (que agora vai deixar de o ser) de receber um daqueles cabazes que se dão no Natal, eu sei que é estranho, mas não consigo descrever o quanto me faria feliz, receber uma cesta (mesmo que depois fosse para mal dizer a dita cesta de verga) cheia de fruta, patés, tostas, queijos, smoothies...

                  Bem, quero dizer ao mundo que já vi o filme "Salt", e dentro do género não é mal, deduzi que seria como "O Último Samurai", no que tocava a edição de imagem, e a dita ficar limitada á focalização de Angelina Jolie, mas estava enganada. Salt revela-se um personagem interessante, mesmo que desprovido de emoção, não o chamaria complexo o género de filme não permitiria que assim o fosse.

                    Já não compro nada há muito tempo, tenho de dizer que quero ir ás compras, quero comprar ganchos exuberantes para o cabelo, quero pintar o cabelo, e corta-lo também... para quem percebe alguma coisa de mulheres, sabe que estou claramente á beira de uma overdose de tédio...

                       Foi-me enviado por e-mail... achei hilariante este anúncio de tv...

                     

  Tenho a dizer que detesto esta skin no meu blog, visto que os vídeos ficam sobrepostos ás minha etiquetas e lista de post's... vou informar-me para saber o que se pode fazer...

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

hoje é proíbo...


  • Ter ataques de flatulência à minha frente, a única pessoa que pode ter flatulência sou eu
  • Ligar a televisão para ver o jornal, já chega de incêndios e desemprego, submarinos e freeport...
  • Falar de assuntos polémicos, e à falta de conhecimento de que assuntos me refiro, o melhor é mesmo não falar, facilita
  • Criticar o que trago vestido, é só tecido, não tem de ser metafisico 
  • Expressar sentimentos felizes perto de mim, hoje estamos todos deprimidos por solidariedade
  • Referir que estou a comer de mais, ou que não deveria estar a comer "isso"
  • Convidar-me para beber café, um "copo", ou socializar
  • Mencionar que "era bom" arrumar o meu quarto
  • Dizer piadas sobre coelhos no tacho
  • Recusar a minha comida super-fantástica, ou duvidar que sou boa cozinheira.
  • Mandarem-me passar roupa a ferro

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Síndrome de Garfield

           Não estou a falar de lasanha, mesmo que  vegetariana; e sim este post podia ser sobre dormir a sesta (coisa que adoro). Estou a falar do meu desprezo, ódio, repúdio, aversão a Segundas- feira!!!
                            
      Por mais cafeína que ingira, por mais animada que me tente manter... As segundas-feira são um pesadelo... mesmo de férias... É que eu hoje tive a estudar Cálculo Financeiro (letras pequeninas, para que a coisa pareça menos dramática) 

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Mais um filme de vampiros




           Estava eu a andar descontraidamente pela rua quando tropecei num dvd com o titulo "Vampires Suck", trouxe-o para casa, e viu-o; e mais tarde quando comentei com o meu namorado o sucedido, ele  disse que seria um filme sacado da net, dado que o mesmo só estreia dia 18 deste mês nos E.U.A., o que é totalmente ilegal, e aconselhou-me a entrega-lo ás autoridades competentes. Ainda não o fiz, porque estou com uma virose que me impede de sair de casa. Recrimino o download ilegal, e acho que é uma falta de consideração para com quem cria algo e não é remunerado por tal.

            Mas à parte disso, tenho a diz ao Mundo que já não há paciência para filmes de vampiros, Bram Stoker deve estar a rebolar-se no seu caixão, e a sua alma não descansa ao pensar que mais uma vez os americanos banalizaram um mito europeu, e desta vez foi o seu que saiu lesado. Para os mais desatentos, Bram Stoker é o criador de "Drácula", livro já adaptado aos anos para o cinema, genial na sua concepção de cruzamento de diferentes perspectivas da mesma história.

            Ora os vampiros europeus são fruto do glamour místico e elitista do imaginário da nossa cultura, e com a massificação da coisa, tudo não passa de uma euforia com contornos capitalistas e de alienação de mentes mais susceptíveis ao merchandising. Os personagens são pobres e limitados, e a saga vive do triângulo amoroso que inclui uma figura feminina fraca e passiva, um lobisomem que faz lembrar Enrique Iglesias num corpo delineado e suado e Edward com cara de que já não defeca há duas semanas.

            A moral da história é não ter moral nenhuma, vivem os personagens na área cinzenta onde não há bem nem mal, e Bella, ora suspirando pelo amor de um ou do outro não se impõe a nenhuma situação, o que não é nada característico de um adolescente normal.

            A saga, que nada mais é que uma praga, é a prova de que o requinte não é para o paladar de todos, e conceitos clássicos em mentes suburbanas têm como resultado esta era neo-gótica estranha de vampiros, que me sinto tentada a chamar de vampire- grunge, onde estão todos contentes por se sentirem angustiados e deprimidos numa história escroque
        
            As teenagers americanas estão para os vampiros assim como os extraterrestres estão para o "secretismo" militar estado-unidense...  não combina!!!

       

     

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Somos todos Simpson


(Para ficar mais perceptível clica para ampliar a imagem) 

domingo, 1 de agosto de 2010

X e Y

            Na minha esfera social, de gente anormal entenda-se, gente normal escasseia por estas bandas (considero mesmo a hipótese de que  isso de gente normal  não passe de mito), há como em todas as esferas sociais comportamentos tipificados. E de todos o que me suscita intriga é o relacionamento amoroso.

                Nem todos os X estão para o Y na harmoniosa relação que julgam estar. Confuso? Passo a explicar, o X e o Y, antes de mais, não têm género, são como indiferenciados quanto ao seu sexo, nem se aplica   particularmente a alguém. Ora quando X e Y se encontram e se dão bem, num mutuo amor de 1ª (2ª  ou mesmo 456ª) vista a coisa é consumada sem grande alarido, mas o que desperta em mim especial fascínio, nesta filosofia de sanita (local onde me encontro), é o desfasamento de perspectiva de X e Y da mesma realidade. Traduzido por miúdos, é quando X pensa que namora com Y, e Y pensa que tem sexo ocasional com X... Entenderam?

               Avante... Experiências há, em que X diz que namora com Y sem que este tenha conhecimento de tal, para ver se "cola", e quando toma conhecimento, Y tem as possíveis reacções:

    1. Foge (ou tenta fugir, o que nem sempre é facil, depende de muitos factores, localização, grau de simpatia que os amigos de Y já têm por X, é muita pressão quando assim é)
    2. "Vamos lá com calma"
    3. "Sim temos qualquer coisa mas namorar!? Pronto por falta de melhor pode ser isso"
          E nisto decorre o 1º estágio da relação, ora para o Y que optou pela 1ª hipótese, nada mais resta a X senão desdenhar Y, e procurar outro Y.
         Para as restantes hipóteses apesar das posturas diferenciarem um pouco, o resultado é o mesmo, enquanto que o X que ouviu a hipótese 2ª tem que fazer mais umas birras até Y ceder, o X que encara uma resposta tipo a hipótese 3ª tem a vida deveras facilitada dada a passividade de Y. Coitado do Y3 (vamos trata-lo assim) quando der por ela já tem uma família nova com sogros, e tios e sobrinhos de X, um mundo novo chegou a ele, sem ele dar conta.
        Com espanto consto que são poucos os Y com coragem para findar a uma situação que não anteveriam. Sem mais rodeios, e porque aqui a ingenuidade cai mal a todos, é claro que o X representa na sua maioria o sexo feminino, por ele ser mais pro-activo nas relações, e também por gostar de se lamentar quando a vida amorosa lhe corre mal.
            Pode ser uma executiva de sucesso, que passa férias no Dubai, compra roupa na Sacoor como se roupa da feira fosse, mas se não tem outra "metade da laranja" como "bonzinho" e não "espectacular" como é de facto. ( Para que conste este tipo de gente rica não consta da minha esfera social, anormal sim, rica não)
              "Metade da Laranja"? Mas para que serve esta alusão a citrinos? Será por as coisas a dois serem agridoces ? Mas para quê metade quando podemos ter várias partes que nos completem?

                 Podemos ter:

  • um cozinheiro que nos tempere o corpo
  • um jardineiro que cultive magia na nossa vida
  • um segurança que nos afaste dos nossos medos
  • um trolha, não me perguntei para quê, mas deve ser bom ter alguém que perceba de um tudo para nos salvar de vez em quando

            Então, para o X que o Y fugiu, não procures mais Y, eles hão-de encontrar-te tens de estar atento.