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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Pitbull

             Para os mais desatentos Pitbull é uma raça de cães maus, e parece que o conceito também se aplica a maus músicos! Desculpem isto foi mesmo fraco, mesmo para mim que não tenho dedicado tempo nenhum ao blog, tenho uma vida ocupada!

             Tudo o que é hispânico tem a mania que sabe falar inglês, e de igual modo a liberdade de expor a sua arte, ou potencial arte, ou cena comercialoide que agrada às massas ( esta das massas também dava uma piada fácil)  MANN eu ando preguiçosa! Cansada, eu ando cansada!

                Shakira, alguém percebo o que ela canta? E este novo, o tal do Pitbull, é perceptível o que o senhor diz? Não sendo, o que é que ele faz? Ele parece um chulo, sempre de fato... E ele sabe que isso de andar sempre de óculos escuros já foi inventado pelo Pedro Abrunhosa? 

                   Babes temos de avisar o senhor que ele não é nada original, apenas foleiro num pose à patrão, ou like a boss, booky de apostas de cenas mesmo muito ilícitas. Sim, sempre de fato, e não se justifica, primeiro o senhor não tem metade da pinta do Barney Stinson, segundo não tem um emprego de "Colarinho Branco", terceiro nem empregado de mesa é. 


                       Ainda tenho a dizer que este senhor é de Olhão, ele aposta claramente nas minorias étnicas, só se mete com afro-americanos, e hispânicos americanamente aceites, esses e o "Feat" (como é tratado pelos amigos, mas chama-se Featuring) que é outro senhor de presença assídua nas músicas. 

domingo, 1 de agosto de 2010

X e Y

            Na minha esfera social, de gente anormal entenda-se, gente normal escasseia por estas bandas (considero mesmo a hipótese de que  isso de gente normal  não passe de mito), há como em todas as esferas sociais comportamentos tipificados. E de todos o que me suscita intriga é o relacionamento amoroso.

                Nem todos os X estão para o Y na harmoniosa relação que julgam estar. Confuso? Passo a explicar, o X e o Y, antes de mais, não têm género, são como indiferenciados quanto ao seu sexo, nem se aplica   particularmente a alguém. Ora quando X e Y se encontram e se dão bem, num mutuo amor de 1ª (2ª  ou mesmo 456ª) vista a coisa é consumada sem grande alarido, mas o que desperta em mim especial fascínio, nesta filosofia de sanita (local onde me encontro), é o desfasamento de perspectiva de X e Y da mesma realidade. Traduzido por miúdos, é quando X pensa que namora com Y, e Y pensa que tem sexo ocasional com X... Entenderam?

               Avante... Experiências há, em que X diz que namora com Y sem que este tenha conhecimento de tal, para ver se "cola", e quando toma conhecimento, Y tem as possíveis reacções:

    1. Foge (ou tenta fugir, o que nem sempre é facil, depende de muitos factores, localização, grau de simpatia que os amigos de Y já têm por X, é muita pressão quando assim é)
    2. "Vamos lá com calma"
    3. "Sim temos qualquer coisa mas namorar!? Pronto por falta de melhor pode ser isso"
          E nisto decorre o 1º estágio da relação, ora para o Y que optou pela 1ª hipótese, nada mais resta a X senão desdenhar Y, e procurar outro Y.
         Para as restantes hipóteses apesar das posturas diferenciarem um pouco, o resultado é o mesmo, enquanto que o X que ouviu a hipótese 2ª tem que fazer mais umas birras até Y ceder, o X que encara uma resposta tipo a hipótese 3ª tem a vida deveras facilitada dada a passividade de Y. Coitado do Y3 (vamos trata-lo assim) quando der por ela já tem uma família nova com sogros, e tios e sobrinhos de X, um mundo novo chegou a ele, sem ele dar conta.
        Com espanto consto que são poucos os Y com coragem para findar a uma situação que não anteveriam. Sem mais rodeios, e porque aqui a ingenuidade cai mal a todos, é claro que o X representa na sua maioria o sexo feminino, por ele ser mais pro-activo nas relações, e também por gostar de se lamentar quando a vida amorosa lhe corre mal.
            Pode ser uma executiva de sucesso, que passa férias no Dubai, compra roupa na Sacoor como se roupa da feira fosse, mas se não tem outra "metade da laranja" como "bonzinho" e não "espectacular" como é de facto. ( Para que conste este tipo de gente rica não consta da minha esfera social, anormal sim, rica não)
              "Metade da Laranja"? Mas para que serve esta alusão a citrinos? Será por as coisas a dois serem agridoces ? Mas para quê metade quando podemos ter várias partes que nos completem?

                 Podemos ter:

  • um cozinheiro que nos tempere o corpo
  • um jardineiro que cultive magia na nossa vida
  • um segurança que nos afaste dos nossos medos
  • um trolha, não me perguntei para quê, mas deve ser bom ter alguém que perceba de um tudo para nos salvar de vez em quando

            Então, para o X que o Y fugiu, não procures mais Y, eles hão-de encontrar-te tens de estar atento.                  
          

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Esta Promiscuidade Intelectual

            O pensar livremente, o expressar sem restrição, a ruptura com a censura conquistou-se. E hoje a nossa arrogância delega que não devemos exercer um direito conquistado, que por respeito ao nosso legado herdado seria um dever. Vivemos de uma promiscuidade intelectual, que nos manda para cafés discutir o "Achas que sabes dançar?" da volta do "Big Brother", vivemos paixões sazonais que os media ditam...

         Começo a dar razão à ideia neo-burguesa do desprezo pelo pop-culture, de que somos todos fruto, desta nova religião que adora o novo, o mais cintilante, o mais in, o socialmente mais apreciado. Porque Amália é fantástica, e o fado é grande num país que ainda há 5 anos desprezava o que era seu, e casas de fados era elitistas; porque Saramago é genial e controverso, num país de poucas leituras; porque António Feio reformulou a comédia, fazendo o que todos fazem; porque Camilo de Oliveira tem imensa piada, da sem piada nenhuma se não fosse a SIC a promove-lo.... Hipócritas!!!

            A baixo aos ditos alternativos que acham que o Tim Burton, e o Tarantino são um máximo se questionar o que fazem, e que consideram que tudo neles é genial... Meus otários, Burton e Tarantino, não são alternativos, estão mais que premeditados para vos que acham que tão diferentes. Faz tudo parte da mesma industria!!! Mas deixem-se enganar, apelem ao meu sentido de humor!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Idolatrando

            Nós, portugueses temos esta mania de sacralizar coisas!!! Posso dar dos variados exemplos, Saramago antes de ser Nobel era simplesmente chato, depois do Nobel era genial, após a morte é simplesmente um marco histórico da literatura nacional num país de pessoas que não lê (e se assusta ao ver o meu blog, porque tem para se ler)... O cinema português é chato, mas se a Cofidis patrocinar e a Sic promover, já é bom e digno de se ver, e já nada tem de chato, mesmo que as cenas de sexo pareçam intervalos, e lá pelo meio se tenha de gramar com publicidade. A publicidade, ou melhor a promoção de produtos (sim, nem tudo o que é comunicação de produtos ou serviços é publicidade) é prática recorrente nos dias de hoje, já não vejo o 007 com a mesma adoração com que assisti aos primeiros da minha experiência cinéfila, não me vou armar em ingénua ou em falsa pudica me relação ao que é nosso. 

           Manoel de Oliveira, realizador do "Aniki-Bobo", filme primeiro de um espólio numeroso, não me parece ( segundo a minha humilde opinião, eu, pessoa adoradora de cinema, para quem, supostamente, os realizadores trabalham) corresponder à sua antecipada "beatificação", não aprecio, "mas é um génio". Sacralizado, pelo reconhecimento além fronteiras e trabalhado com nomes "dignificados" da área, para mim em nada me parece espectacular, e não me sinto menos culta, ou mais rural por isso.

           Como não queremos pensar, salvo seja, há muitos que se aproveitam de tal. E hoje a minha indignação é a adaptação do conto de Eça de Queiroz, realizada por Manoel de Oliveira que me deixa indignada. Ora 5 minutos do início do filme a ver um revisor a conferir bilhetes de comboio, não é genial, é entediante; transportar modos cordeais de época para os tempos de hoje, assim como caracterização de personagens, e depois ver BMW's e o euro é simplesmente incoerente não é genial. 

           Se fosse realizadora de cinema, não dotada da reputação do Sr. Oliveira, e tal obra concretizasse, seria simplesmente ridicularizada, e julgada, negativamente pela adaptação surreal do conto, pela fraca edição de imagem, falta de movimento, final abrupto e inconclusivo, a luz medonha do filme.
           O trabalho de alguém não responder pelo que é efectivamente, mas pela conotação que tem indigna-me, termos de olhar a quem o façam não é bem a minha praia (como agora está na moda dizer)

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Bonecos e vedetas... animando

            Ora o post de hoje (sempre quis iniciar assim um post, faz-me parecer uma escritora à séria, daquelas que escrevem diariamente e têm alguém que as segue), fala de desenhos animados. As minhas pequenas (vizinhas) são aficionadas no Disney Channel, e tudo o que passa na programação é sinónimo de um amor instantâneo que se revela na aquisição de tudo o que é merchandising da coisa. 

             A "coisa"  é um aglomerado de vedetas que ainda nem atingiram a maioridade, ao fim e ao cabo, a Disney é uma antevisão da Mtv no que toca a idade, até aos 16 anos podes ficar no Disney, depois segue-se o lusco-fusco até aos 18 anos, que entram na Mtv e lá ficam até aos 27 anos. As minhas crianças não entendem tais factos, elas ainda não sabem como a juventude vende, elas só se querem divertir.

              A visão Disney sobre o mundo é feliz, já no meu tempo o era; ficaram para trás os desenhos parvos do Dragon Ball, e do Pokemon, ou, ainda anterior a isso, o Super Mário (já só vi a repetição). Este desenhos tinham problemas dignos de ser diagnosticados por um batalhão de psiquiatras, o Super Mário bastava-lhe uma clínica de desintoxicação, ele consumia cogumelos mágicos que lhe "davam" super poderes, ou pelo menos pensava ele. O Dragon Ball é digno de qualquer megalómano invejar, daqueles que têm síndrome de Deus, e os Pokemon só um incentivo á exploração animal para fins recreativos.

             Eu sei que a Hanna Montana é um programa chato, mas nós também nunca sabemos o que queremos, ora na altura do Dragon Ball era tudo muito violento, e ouvíamos os nossos pais a comentar que na altura da Heidi e do Marco é que era, hoje dizemos que que esta altura é que é má e alguns acusam mesmo a "coisa" de ser a preparação para mais uma geração "Morangos".  E pergunto eu: E depois? Não foi a juventude dos anos 90 com o grunge? Em que toda a gente andava deprimida e gostava? Não podemos ter uma geração de gente parvamente feliz?

           A televisão não é responsável para educação dos nossos filhos, ou os filhos dos nossos vizinhos. Há um botão fantástico que à decisão de ligar e desligar funciona, e se a televisão determina o que quer que seja no seio do lar de cada um, isso já é outro problema.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

"Grupos"

            "Farmville", "Quiz", "Amigos", "Fotos", "Mensagens"e "Grupos"... Facebook veio substituir a vaga de entusiasmo pelo Hi5, é mais dinâmico, e por vezes dinâmico demais. Há toda uma verdade comercial por trás do Facebook, pouco esclarecida, (mas não obscura) as pessoas que integram este tipo de rede social simplesmente não querem saber... eu também não.

             Entenda-se que este post não tem qualquer tipo de intenção de denegrir o "Facebook", nem divulgar uma teoria da conspiração, eu simplesmente contesto certos aspectos da coisa, e começa pelo conceito de rede social... eu sei que "social" é qualquer acto, mas não me parece muito "sociável" estar em casa agarrada ao computador sozinha a saber o que os outros andam a escrever em casa sozinhos.

             À semelhança  do Hi5, o Facebook agrega-nos como amigos uns dos outros, e a amizade ficou assim esta coisa promiscua, que mesmo sem nos conhecermos adicionamos á lista que vai engrossando e... ai que somos tão sociais. A amizade ficou assim como que vulgarizada, se for preciso fazem má cara à pessoas que lhes serve o pequeno-almoço todos os dias, mas o que é "sugerido" pelo senhor FaceBook é aceite sem hesitação. Somos tão reservados no que toca á nossa privacidade, mas não ficamos reticentes ao publicar as nossas fotos pessoais, com os nossos amigos reais em sítios que frequentamos... não faz sentido. E não me façam falar do Twitter...

            Quando abro a minha conta do "Face" ( sou tão in, já abrevio o nome como os demais utilizadores), deparo-me pedidos para vestir a camisola do "Grupo", seja ele qual for... encabeçado pelo tema mais nobre até a coisa mais estúpida... na internet todos podemos ser parvos! E sim são mais as coisas parvas, não estou a ser tendenciosa ou a mostrar-me pior impressionada com o que é mau. 

             Diz a psicologia que nos temos esta necessidade de sentir integrados, que temos de ter pares que se assemelhem a nós, e o conceito do "Grupo" vem jogar com essa necessidade, e se os nossos "amigos" são fãs, integram o "Grupo" nós também temos de integrar.

             Negócios pequenos, marcas nacionais, qualquer parvo que tenho um blog pode fazer a sua página no FaceBook para se divulgar, a economia está má e recorremos a tudo que seja eficaz e a custo zero, já que há tão poucos recursos "grátis".

                Os divertidos "Quiz" deixaram de ser divertidos, quando ao preencher um inquérito para saber a que personagem a que mais me assemelhava da série "Sex and the City", o resultado foi... Samantha, para os que não sabem, é a ninfomaníaca do quarteto nova-iorquino tão conhecido do panorama feminino. Não fico ofendida pelo resultado, é-me completamente indiferente, o que me incomodou foi o dito incluir um esclarecimento ou justificação que lá pelo meio me aconselhava a ter cuidado com a Sida. Banalizar a amizade fica ao critério de cada um, mas uma epidemia mundial que deixa pessoas sem família, condiciona a qualidade de vida de muitos é... ordinário.

              Fica ao critério de cada um se que ou não fazer parte dos sociais "Facers". 

terça-feira, 25 de maio de 2010

O Dia de uma "Tia Funcionária Pública"

            São constantes as queixas dos utentes de repartições públicas, sejam elas as mal fadadas finanças, segurança social, entre outras; serviços públicos na sua maneira geral. Os utentes não são conhecedores dos direitos que lhe advêm, fazem uma pequena ideia, mas também não se estão para chatear; porque bom é reclamar numa mesa de café com os amigos.

           E os funcionários públicos o que têm a dizer dos utentes? A seguinte rabula é dedicada ao funcionário público, uma imagem social invejada pelo restante colectivo social, eles são horários fantásticos, ordenado que cai a dia certo do mês, regalias, uma mina de benefícios... Parabéns para eles!!!

        "O meu nome é Xareca, sou funcionária pública, de uma repartição igualmente pública que prefiro não revelar qual a sua natureza, e em que local se encontra. Bem, a bem dizer não tenho necessidade nenhuma de trabalhar, mas com o divorcio parecia mal, dar a entender que vivo da pensão de alimentos que o meu ex marido me dá. O Tio arranjou uma vaga para eu me colocar neste sitio hediondo cheia de gente pobre e transpirada, cheiram mal que horror, cheios de pressa, não há pachorra.
         O meu cartão de presenças deixo-o com a mulher das limpezas, uma coitadinha que vem da província, assim sempre posso dormir mais um pouco de manhã, ou ir ás compras na hora do almoço e fazer-me demorar, e trago qualquer coisinha á coitada, ela com uns chinelos novos fica toda contente. O mau carácter do porteiro é mais difícil de agradar, olhem que por me passar o cartãozeco me queria levar 100 euros por mês. É que esta gente pobre é uma oportunista.
         Bem quando venho trabalhar, trago umas coisinhas básicas para passar o tempo, deixo os meus colegas lidarem com aquela gente rude que faz má cara e que á primeira coisa que não entender gritam e ameaçam logo com queixas... uma canseira. Continuando, eu primeiro trazia umas revistinhas para estar a par do panorama social, depois com os olhares invejosos dos meus colegas passei só a trazer o telemóvel e a bolsinha da manicure (estou a cortar nas despesas, há que fazer sacrifícios pelo país, por causa da crise ou lá o que é).
          Com os serviços todos informatizados agora é uma maravilha, havia alturas em que nem podia pegar no telemóvel para marcar um chá com a Teca e com a Neca, era uma canseira, e depois de atender um role de gente chata sem formação... sim porque eu sou formada em línguas germânicas ou sou formada em literatura, pronto em línguas e não se fala mais nisso... mas onde ia eu... ah ainda havia insinuações de que eu devia fazer umas horitas extraordinárias...
          Horas extraordinárias???? Eu????  Eu lá tenho tempo para horas extraordinárias, eu tenho uma vida muito ocupada e cansativa, há muitos centros comerciais, spa's há minha espera, as minhas amigas para conversar, não sou como aquela gente da repartição que só tem os filhos para tratar."


sexta-feira, 12 de março de 2010

Urbano-Depressivo: Esteriótipo

            Mais  uma espécie em análise, desta vez o Urbano-Depressivo, que já se avista como em outros tempos em que o grunge andava em voga, grunge que para os amigos também se podiam chamar "os fodidos da vida", eles estavam, e o que ainda resistem, estão sempre chateados com alguma coisa.

           As chatices dos Urbano-Depressivos, não abarcam questões económicas, nem politicas; são muito resolvidos em relação a isso, são comunistas e ponto; também não fazem muitas contas á vida, vêem de uma família com o mínimo poder económico que lhe assegure uma existência confortável entre o CCB, museus, teatro, e muitas idas á Fnac. Ora estes vivem saltando de questão existencial para questão existencial, por vezes da sua própria pessoa, ou também as dos outros, como Nietzsche, Engles, Marx, Buber, Sartre, enfim.

         Quando confrontado com formulários, no campo destinado á ocupação, o Urbano- Depressivo sente-se tentado a escreve: OCUPAÇÃO: PENSAR ; ora essa é a única ocupação que conhece, sem se aperceber que isso de ser filósofo já  não dá dinheiro há muito.

        O Urbano- Depressivo não se entusiasma com quase nada, considera tudo uma futilidade, e pouco são os sentimentos que não considera premisquos, ou frívolos; o seu herói nacional é o Fernando Pessoa, e vivem trabalhos artísticos pautando entre o cubismo e o surrealismo, despregando a cultura popular e tudo o que seja alegre. Ouvem tudo o que as massas não ouvem. O seu gosto artístico e de facto refinado, mas fica ridículo a bandeira que fazem dele.

        Socialmente o Urbano- Depressivo é um desintegrado, ele é aborrecido, tem pouco sentido de humor, e para colmatar tal facto despreza os de mais presentes que partilham o mesmo espaço que ele, a fim de fazer frente á sua solidão. Aliás isto da desintegração já vem desde pequeno, ele já tinha em pequeno uma doença qualquer, dessas que agora a maioria dos miúdos tem, défice de atenção, e nessa linha; era basicamente um totó, á margem das brincadeiras apropriadas á idade, e havia que alimenta-se a esperança de que ele talvez fosse adulto demais para a idade.
        Gosta de ler em público, como se em público condições houvessem para tal acto, e fumam desalmadamente. 

         Serem apelidados de alternativos enche-os de orgulho.
         A sua cidade de eleição Budapeste, pela sobriedade da mesma.
         Perfume de eleição, não tem, não usa, é uma coisa de gente pop.

         Citação mais recorrente: " o Homem está condenado a ser livre"
(patético o conceito de liberdade desta espécie)