quinta-feira, 29 de março de 2012

O desânimo continua

            Se leste "Tédio" e/ou "Estavas à espera do quê, Sara?" tenho de avisar que o alinhamento é o mesmo... Caso não tenhas lido, clica nos linkes. Caso a tua vida corra muito bem e não queiras levar com os problemas dos outros, vai fazer outra coisa que não ler o meu blog.

            Tenho saudades do Mário, quero falar com ele, perguntar se está tudo bem, e sem qualquer tipo de consequências dizer que preciso dele, que ser eu passa por ele, que quando olho para o telemóvel é para ver se ele me ligou e eu não dei por isso, que esta situação me provoca ansiedade, que esta ansiedade me bloqueia.

         Não sei lidar com nada disto que me está a acontecer! Não quero cair em depressões, ou encharcar-me em comprimidos. Mas eu não percebo por que eu não choro por nós! Não é isso que as pessoas fazem? As relações acabam, as pessoas choram... eu sou mesmo esquisitinha! A minha avó quando morreu, eu não chorei, quando me detectaram um tumor, eu não chorei, a minha relação mais longa e profunda acaba eu não choro... Que bicho sou eu?

        Não me percebo! Continuo a acha-lo fantástico, digno de me aparecerem borboletas no estômago assim que o vejo (o que é um feito, eu habituo-me à cara das pessoas e elas deixam de ser adjectiváveis), dono de uma genuinidade única, ... Se calhar não é para ser mesmo, a minha esquisitice deve corrompe-lo ou assim... Para quê insistir? 

              Mas ele não me liga sequer...

                     
     


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