O post de hoje vem como um esclarecimento da minha posição quanto a convicções religiosas, mas propriamente á igreja católica, e como já fiz em posts anterior o meu descontentamento com a posição da igreja e a maneira como vivem a religião os seus crentes.
O meu primeiro reparo vai para o admitir em quanto somos gratos á religião católica como consolidação de pátria, e noção de moralidade, entre outras. A religião católica está para a cultural ocidental assim como um pai estará para um filho. O choque geracional é constante, e todo o pai sabe quando deixar o seu filho viver á sua maneira.
A laicização dos estados já há muito que se deu, pelo menos no papel, e as mensagens de D. José Policarpo ainda fazem sentido por a maioria dos portugueses ser culturalmente católicos.Mas é tempo da sociedade pensar por si.
O problema da religião é a sua humanização, a institucionalização da crença descredibiliza-a, o orador da palavra "divina" é humano, tem defeitos, vive ou viveu situações que a sua convicção não coincide com os mesmos.
Há temas que rondam a igreja que são completamente disparatadas, andarem pelas conversas de café, como é o exemplo o do facto dos padres poderem ou não casar, o tema por mim acaba com: "eles que discutam isso", eles é que se têm de preocupar sobre isso. Outra discussão é: "homossexualidade", e por mim acabasse a conversa com: "não é por que têm uma conduta sexual diferente que os seus sentimentos são menos nobres, ou que sejam vandalizados da sociedade". Mas uma questão polémica: aborto, se a igreja fosse transparente e coerente na sua posição, não teria beatificado Santa Rita de Cássia, que Deus, reza a lenda, ajudou a abortar, porque os seus filhos seriam tão maus com o seu marido.
Já não há paciência para a Igreja, é que parecem crianças que fazem birra quando o mundo não lhes corre de feição. Eu quero que o Vaticano viva feliz e contente, mas que deixe os outros viverem, e não os catalogue de adjectivos pouco positivos. O Vaticano fala para os católicos e não para o mundo.
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