sábado, 22 de setembro de 2012

Gaja em processo de divórcio - Mãe, pai, apoio e excelente mentirosa...

Então a vida como vai???

          Foda-se estou saturada desta frase... 
E só consigo dar aquelas respostas "cliché", cá vai indo, vai-se empurrando pra frente, pra frente é que é caminho...


        A minha vontade é gritar, gritar muito que a minha vida é uma valente merda, que estou no fundo do poço, que não sei que alternativas hei-de arranjar para que os meus três monstrinhos (leia-se filhotes adorados do coração).

     Não notem nas minhas olheiras até ao umbigo? Nas minhas resmunguices e na minha cara o desespero que me corre nas veias?


       Estou desempregada, sem rendimentos alguns (obrigada situação actual da conjuntura economica), com uma série de contas às costas que não sei como pagar, com créditos até ao tutano que o ex-Merdas lá vai pagando (embora sempre que se fale em dinheiro a discussão com ele toma contornos apocalípticos exigindo-me que pague a minha parte - que não sei onde hei-de ir buscar... talvez virando puta... dizem que todas as putas têm sorte...)...

         O ex-Merdas, não passa disso mesmo é ex e é um merdas, queixa-se que não tem dinheiro... recebe o ordenado dele, evapora-se para os créditos, recebe o extra do hobbie que tem e guarda-o em conjunto com a "puta da frigideira"... Vão de férias, passeiam, compra roupa nova, passeiam outra vez, jantam fora, vão passar noites a hotéis...

 E A COMIDA DOS FILHOS CARALHO?????????

Não pode, não tem dinheiro, tá complicado!!!

        Tenho dois pontos de apoio imediato, os meus sogros (que o serão sempre independentemente do ex-merdas) e os meus pais. Sim é graças a eles dois que não vivo debaixo da ponte e que consigo ter um carrito e que não fazemos uma dieta rigorosa de ar e vento...


         Cá vou vivendo... 
         Mais uma mentira, mais mais vou é sobrevivendo...


     Filhotes:

         Três, maravilhosos, lindos e a razão de ainda me apetecer sorrir...

         Matam-me a pouca sanidade que ainda existe em mim... entre guerras, lutas, zangas, as mais velhas não se calam um segundo. Acho que sou uma mãe neurótica, mas controlada. Grito, barafusto, apetece-me mandar aplicar um fecho nas bocas delas (mas penso que seria recusado o pedido), mas no fim vale a pena. 


       É cliché mas sabe bem ouvir ÉS A MÃE MAIS MELHOR DO MUNDO, AMO-TE MAMÃ.

Se perderam o primeiro, cliquem no link (isso no link que é link)

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