Este post foi escrito durante o jogo do vitória de Setúbal-Benfica que decorreu no sábado, e como não gosto de futebol puxei do ideasonpaper e comecei a escrever, não foi o Cardozo e o seu falhanço que me entusiasmaram.
Hoje estamos no bar da associação académica da UC, e ao olhar á minha volta deparo-me com a diversidade de tribos urbanas que povoam o pequeno espaço para tal diversidade.
O preconceito, como é tão humano, não me passa ao lado, não que tenha problemas raciais, sexistas, ou de qualquer outro tipo, o meu limite da tolerância acaba nas pessoas preconceituosas.
Vivo o preconceito contra os preconceituosos.
O preconceito educa-nos, faz-nos distinguir o bom do mal, limita a nossa visão a cores, faz-nos ver a preto e branco, abandonando a área intermédia do colorido. E como viverão pessoas com preconceitos crassos? Imagino como será a educação que um skinhead, ou um apoiante fervoroso do PNR, ou mesmo um homem comum que considere que a posição social da mulher se limite a casar e servi-lo (anacrónico, não?)
A vida deste tipo de gente que vive no extremo da discriminação/ segregação ficou influenciada com a era da internet, assim como os restantes mortais, e desta coisa gira mas já gasta que é a globalização. Se por um lado conseguem encontrar e confraternizar com os seus pares, por outro os seus rebentos são mais facilmente desviados da orientação paternal de um modus vivendi duvidoso. A ver que há desenhos animados, programas, publicidade institucional, campanhas em prol da aceitação da diferença.
Já imaginaram o trauma de um PNRiano ao ir buscar o filho aio infantário e deparar-se com o dito a falar com um cabo verdiano, que tipo de repreensão lhe dará?
"Hoje não brincas com os Legos, sempre disse que eram uma má influencia para ti, a tua mãe!!!!": "O Obama vem te comer", "Durante uma semana vais ler a Mein Kampf para te lembrares o que somos"
A existência de neo-nazis nacionais sempre me intrigou.
(continue)
1 comentário:
'tao é tudo preconceito é isso?
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