segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

(Passatempo)

(É verdade, a história repete, entediada pela transmissão do Ídolos, e pelo entusiasmo dos meus pais a assistir, continuei a especular sobre os "preconceitos" ou qualquer coisa que se assemelhe a isso).


            Para os mais atentos ao espólio cultural que o mundo ocidental nos deixa enquanto legado (factos que nem sempre nos orgulhamos) a novidade é pouca, já para não dizer nenhuma.
            Já algum neonazi nacional leu a Mein Kampf? Eles têm a noção do que a teoria hitleriana destinava aos latinos (eles sabem que somos latinos, certo?) ?Eu digo: escravizar-nos, assim como qualquer individuo negro. Então potenciais nazis anacrónicos ainda desejam ser arianos?

            Não passam de anormais sem respeito por nada nem ninguém, que a sociedade deve ar espaço para que se manifestem com algum á-vontade, para poder ver até onde vão os seus delírios, e reprimir quando a sua loucura for longe de mais. Que tipo de gente é esta?

           Há uns anos lembro-me de miúdos de pouca idade (note-se que poderia dizer tenra, mas não há nada de tenro nesta gente selvagem) terem espancado um individuo no Porto pelo mesmo ser travesti; e mesmo em Londres, um caso que ficou mundialmente conhecido, de Sophie Lancaster que fora brutalmente espancada, deixando-a em coma, acabando por morrer por ser gótica. Não há vergonha neles em tais actos? Não vergonha em nós por serem de alguma maneira nossos?
Mas deixemos-nos de acontecimentos tão brutais...

            Em tempos, quando ansiosamente pesquisava sobre tudo o que seria vegano, rumo a uma vida isenta de sacrifício animal para a minha vivência precariamnete terrestre, num site (que não divulgo por não ter pedido autorização a tal entidade para o referir) estava postado um artigo que divagava sobre o amor vegano. Isto do amor vegano consistia na união amorosa de pessoas que partilhava da mesma convicção, dado que o contacto com os restantes (devoradores de carne) seria como o contacto com proteína animal.

            Ora uma orientação que se intitula de espiritualmente superior, com uma consciência á frente do seu tempo, e que não prevê o amor pelo ser diferente, ao qual não lhe incomoda a morte de vidas animais para a sua alimentação., é algo incoerente. A minha opção de comer vegetais, não tem de ser reportada para os que me rodeiam, já tentei alertar outros para o consumo de produtos testados em animais, e nem isso consegui suscitar algum interesse naquilo que lhes dizia. As pessoas simplesmente não querem saber, são desconfiadas, estúpidas e arrogantes ao ponto de chegar a dizer: " Antes em animais do que em mim". (Digo isto com muita convicção, penso que pessoas que ignoram até o que a ciência decretou como pouco eficaz, e ineficiente, são simplesmente estúpidas)

            O meu Gigantone come carne, aliás são poucos alimentos que come para além de tal, confesso que há dias que me incomoda um pouco, mas ele também me vê a comer legumes recorrentemente e nada diz, a menos que o cheiro lhe cause algum transtorno. É claro que já tivemos uma discussão ou outra sobre os nossos princípios éticos mas daí a deixa-lo por que ele come carne (seria limitador).

(Bem foi isto que se ecreveu no pequeno ideasonpaper e por aqui fico)

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