terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Frases da Semana

            Na revista Domingo do jornal Correio da Manhã, e reparem que não vou fazer comentários depreciativos sobre o jornalismo que se exerce no mesmo, para já, consta (logo nas primeiras paginas) uma selecção de frases da semana de pessoas mais ou menos mediáticas, mais ou menos importantes para a existência colectiva.

             As Frases da Semana estão para a contextualização e transparência, assim como António Costa para a coerência da mensagem do anti-preconceito aos homossexuais que o governo apela, assim vejo-me na liberdade artística de deduzir o que bem entendo. Isto da liberdade de expressão é coisa do passado, ao que se vai dizendo em conversas, mais ou menos públicas, tudo é fruto de mentes férteis, num registo que é digno de ser catalogado de arte.

            A frase mais acertada de todas vai para Manuela Moura Guedes, ao dizer: "Pareço a bruxa má do jornalismo", o primeiro reparo surge-me em forma de pergunta imperativa para o esclarecimento de minha pessoa, e penso não ser a única a aguardar resposta: "o que a senhora tem vindo a fazer é jornalismo?". Também relevante é: "Já reparou que o resultado das suas plásticas não é propriamente bom?".

           A frase mais displicente vai para José Eduardo Moniz que afirma "Portugal está doente. Já não é só a economia que está de pantanas é o país no seu conjunto". Ora a economia é parte integrante do país, para a economia ir mal é porque existiram outros indícios de outras áreas sociais que vão igualmente mal, passando pelas mentalidades. O país vai mal porque ninguém soube ao certo como o por a funcionar bem, nem saboreou tal facto, não sabemos se temos um problema contextual, estrutural ou qualquer outro chavão técnico. O país está tão de pantanas que á comunicação social não lhe é exigida imparcialidade, e a manipulação de opiniões não é crime, vejam só.

          Frase da Semana que pede qualquer rótulo como "Ai que dor de cotovelo" é de Mário Crespo, que afirma "P.S. devia afastar José Sócrates", e refiro tal porque há instituições que não abandonam membros, se é que me faço entender.

           Por entender fico ao ler declaração de José Diogo Quintela que em sua graça ou caindo em graça,  diz "A esquerda revolucionária a defender a tradição é como Elsa Raposo bater-se pelo celibato", por pura solidariedade feminina, mesmo Elsa me sendo indiferente, as mulheres são mais que cartaz sexual por mais apetecíveis que pareçam ou se façam parecer. Mesmo assim, de que esquerda revolucionária está a falar? A portuguesa? O que no nosso país é realmente revolucionário? É que nem CDS-PP.

           Há que ter mais responsabilidade do que se diz a público, é que estas pessoas são referencia de muitas pessoas, mas nem todas estão para os aturar devido á falta de coerência e de bom senso. Vá lá pensem antes de falar. Não é (só) por mim, é por todos.

           
           

3 comentários:

Anónimo disse...

mas isto é uma rubrica nova? para a semana fazes mais? espero que sim. (adivinha la quem sou)

Unknown disse...

sinceramente não sei, mas preciso de dormir e depois penso sobre o assunto. respeitosamente até amanhã

Gigantone disse...

Rubrica nova muito boa por sinal.
Acho a ideia muito boa, para vermos os pseudo-famosos que temos neste pais.
Continua com esta fantastica rubrica.